Padroeiro: Santiago Maior (S. Tiago).
Habitantes: 775 habitantes (Censos 2011).
Sectores laborais: Agricultura (vinha, azeite, mel, cereais, olival), pecuária e pequenas atividades comerciais.
Tradições festivas: Festa em honra de S. Tiago, outras festas religiosas de caráter local.
Valores Patrimoniais e aspectos turísticos: Igreja Paroquial (1746), Calçada de Alpajares (de origem romana), Castelo de Alva (vestígios medievais), pinturas rupestres e paisagem integrada no Parque Natural do Douro Internacional.
Gastronomia: Produtos regionais como o azeite, vinho, enchidos e mel.
Artesanato: Trabalhos em linho e lã, cestaria e artigos em madeira.
Colectividades: Pequenas associações de caráter cultural e recreativo ligadas à freguesia e ao concelho.
A freguesia de Poiares localiza-se no concelho de Freixo de Espada à Cinta, distrito de Bragança, inserida no Parque Natural do Douro Internacional.
Fica situada num planalto elevado a cerca de 600 metros de altitude, a cerca de 6 km da sede do concelho. O seu território abrange uma área aproximada de 40,74 km², com paisagens marcadas pelo xisto, pelo vale do Douro e por terrenos férteis para a agricultura.
Os limites de Poiares confrontam com freguesias vizinhas do concelho e com a vizinha Espanha, reforçando a sua importância histórica e estratégica na região.
A freguesia de Poiares é de povoamento muito antigo. A sua primeira menção escrita remonta às Inquirições de D. Afonso II em 1220, onde aparece identificada como “Sancto Jacobo de Poiares”. Em 1290 já era reconhecida como paróquia autónoma.
Durante os séculos XIII a XV aparecem diversas referências aos rendimentos eclesiásticos da freguesia, nomeadamente nas taxações de 1320, 1489 e 1493.
Vestígios arqueológicos reforçam a antiguidade do povoamento:
Calçada de Alpajares, uma via de origem romana;
pinturas rupestres, com representações de animais;
vestígios do Castelo de Alva, torreão medieval ainda existente e classificado como Património de Interesse Público.
Administrativamente, Poiares integrou-se no concelho de Freixo de Espada à Cinta, e a sua história manteve-se ligada à exploração agrícola e ao seu papel estratégico junto ao Douro.
A heráldica da freguesia simboliza o território e a fauna local, destacando o abutre e a lontra, bem como os ramos de oliveira, refletindo a sua riqueza natural.